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Cozinhar nunca esteve no meu repertório de habilidades. Não mesmo! Quem me conhece sabe o meu drama e meu trauma gastronômico. Cachorro da rua já fez pouco da minha comida e até água na panela consigo queimar.
A falta desse dom de cozinhar tem me incomodado porque estava nos meus planos quando fui morar sozinho. E vou me incomodando mais ainda a medida que conheço a péssima qualidade dos alimentos que sou induzido a consumir na minha rotina. É uma distribuição generalizada de produtos contaminados com agrotóxicos, de alimentos transgênicos, frutas sem sabor e pouco nutritivas. Por minha saúde é preciso fazer uma revolução.
Montei uma estratégia que parte de algo que sei fazer bem que é plantar. Assim, troquei a minha grama por plantas comestíveis e propositalmente criei um problema. O que fazer com todas essas plantas comestíveis? Comer! Claro! E digo que essa estratégia está funcionando bem. A princípio os meus sucos ganharam um tempero de hortelã, menta e couve. O pão-de-queijo de forno ou frigideira recebe os majericões. As saladas a flor-madeira, joão-gomes, tomates... O arroz vem com os pimentões, a salsa e a cebolinha... Milho natural e cozido é algo muito saboroso. Agora já consigo colocar mais sabor e saúde na mesa.
E o cachorro, no entanto, ainda não come da minha comida. Dessa vez é porque não sobra nada.
Agradecimentos sinceros e singelos a Hugo Theóphilo, Hermano Filho e Manoela Silva pelas dicas.