19 de set. de 2017

Tatuzinho de Jardim

Tatuzinho de Jardim (Armadillidium vulgare)

Outro inseto bastante encontrado nos nosso jardins. Inseto?! Só que não! Ele na verdade é um crustáceo conhecido também por tatu-bolinha. É um parente distante dos camarões e lagostas. Inclusive tem respiração semelhante feita através de branqueas. Nem sempre está a vista porque não curtem muito a luz. Mas basta levantar uma pedra ou um troco que facilmente você vai encontra bastante.
Sua alimenta é muito semelhante a de minhocas consumindo a matéria orgânica em decomposição do solo. Não encontrei estudos mas certamente seu humus é de grande valia como adubo.

Na fase de reprodução as fêmeas produzem um cheiro que atrai os machos para acasalamento. As fêmeas tem um marsúpio, bolsa, onde carrega os ovos até a fase de larva. Depois os tatuzinhos saem num formato muito semelhando ao dos adultos. São possuidores de exoesqueleto que trocam frequentemente. É inofensivo e para se proteger dos predadores enrola seu corpo em formato de bola também usado para reter água.


Composto de Piolho-de-Cobra


Piolho-de-cobra (Trigoniulus corallinus)


O imbuá, encontrado praticamente em todos os jardins, foi estudado por pesquisadores da Embrapa do Rio de Janeiro. Eles descobriram o que o humus, ou o gongocomposto, produzido por eles tem propriedades até mais interessante que o produzido pela minhoca. Apresenta melhores níveis de nitrogênio e homogeneidade. Existem vários imbuás mas a espécie que foi pesquisada foi piolho-de-cobra (Trigoniulus corallinus). 

Diferente da lacraia, seu parente distante que possui ferrão, o piolho-de-cobra não oferece nenhum risco ao ser humano. Totalmente inofensivo sua única defesa é se enrolar em forma de espiral. Pode liberar uma tintura vermelha ao toque mas da mesma forma inofensivo. Sendo assim, deve conviver em harmonia com as minhocas. É um teste que já estou realizando.


Fonte: http://sfagro.uol.com.br/humus-gongolo/

sigmoria aberrans

17 de set. de 2017

Cobra Jericuá

Jericuá (Leptophis ahaetulla)

No meio do mutirão de adobe, chegou a notícia que havia uma "imensa" cobra na caixa d'água do sítio. Quando vi a "imensa" cobra era essa cobra-cipó ou jericuá (Leptophis ahaetulla) que estava curtindo um banho enquanto pegava uns sapinhos. Com um galho, resgatei ela que saiu tranquila. Já devia ter feito uma boa refeição. Normalmente ela pode dar botes e morder mas não possui veneno. Aos poucos ela foi entendendo que não sofreria nenhum mal naquele momento (visão romântica da situação). Até passou de mão em mão sem se estressar. 

É também conhecida como cobra-papagaio. Extremamente ágio com hábitos diurnos e, além da caixa d'água, se move nos galhos de árvores em busca de alimento que inclui anfíbios, répteis, aves de pequeno porte e insetos. Suas cores brilhantes são muito lindas. Algumas dessa espécies podem trazer uma colocação azulada no queixo.

Jericuá nadando na caixa
Resgate da Jericuá
Fonte:
cobras.blog.br
Castiele Holanda - NUROF

16 de set. de 2017

Cobra Falsa-Coral II

Falsa-Coral (Apostolepis cearenses)
Um vizinho do condomínio chegou com essa falsa-coral num vidro. Ele levou um susto quando tirei a pequena serpente e segurei na mão. Tanto trabalho que ele tinha tido para colocar a cobra no vidro... A falta de conhecimento leva a essas situações de pânico. Para felicidade nossa é que ele teve a atitude de não matar a serpente. 

Bem, ela é uma falsa-coral, totalmente inofensiva para o ser humano. De tão linda que era ganhou o nome de Carol. A cabeça é preto e branca e todo o corpo é vermelho. Com essas cores pode ser confundida com um filhote de muçurana, a cobra-preta, o que diferencia é a sua ponta do rabo preta. Sua barriga branca é um claro sinal de falsa-coral. Essa espécie está na lista de risco de extinção. A Carol agora foi libertada na floresta do Sítio São Pedro.

Fonte:
Lista de Animais em Risco de Extinção
Castiele Holanda - NUROF


Cobra no vidro
Cobra falsa-coral
Cobra falsa-coral