30 de mar. de 2015

Cozinhar é preciso

Durante

Depois

Cozinhar nunca esteve no meu repertório de habilidades. Não mesmo! Quem me conhece sabe o meu drama e meu trauma gastronômico. Cachorro da rua já fez pouco da minha comida e até água na panela consigo queimar. 

A falta desse dom de cozinhar tem me incomodado porque estava nos meus planos quando fui morar sozinho. E vou me incomodando mais ainda a medida que conheço a péssima qualidade dos alimentos que sou induzido a consumir na minha rotina. É uma distribuição generalizada de produtos contaminados com agrotóxicos, de alimentos transgênicos, frutas sem sabor e pouco nutritivas. Por minha saúde é preciso fazer uma revolução. 

Montei uma estratégia que parte de algo que sei fazer bem que é plantar. Assim, troquei a minha grama por plantas comestíveis e propositalmente criei um problema. O que fazer com todas essas plantas comestíveis? Comer! Claro! E digo que essa estratégia está funcionando bem. A princípio os meus sucos ganharam um tempero de hortelã,  menta e couve. O pão-de-queijo de forno ou frigideira recebe os majericões. As saladas a flor-madeira, joão-gomes, tomates... O arroz vem com os pimentões, a salsa e a cebolinha... Milho natural e cozido é algo muito saboroso. Agora já consigo colocar mais sabor e saúde na mesa. 

E o cachorro, no entanto, ainda não come da minha comida. Dessa vez é porque não sobra nada.

Agradecimentos sinceros e singelos a Hugo Theóphilo, Hermano Filho e Manoela Silva pelas dicas.