Já tem um tempo que eu percebo que nem todo mundo acorda cedo pra plantar. Estamos trocando o relógio da natureza sabe-se lá pelo o quê. Bem, não devia ser assim. Acordar tarde é pegar o Sol já implacável. Então, os que foram chegando já fui colocando suas mão na massa, ou melhor, na terra. Aprender fazendo, construindo, em contato com a mãe Terra. Trabalhar a terra exige um preparo físico mas a recompensa é a cura do espírito. Essa manhã fluiu no grande jardim do Minimuseu Firmeza. Diversas árvores frutíferas nos davam a sobra e a brisa para aquietar o calor dos "brobrobró" de novembro.
Usamos o que tinha: telhas, folhas, adubo, mudas para criar jardins ornamentando as árvores. Criamos um círculo de proteção e refúgio para minhocas e outros bichinhos parceiros das plantas. Nos coqueiros esse círculo tem ainda a função de evitar acidentes impedindo de desavisados ficarem aguardando um coco no quengo. Nos inspiramos nas mandalas bordadas por Nice Firmeza para desenhar os canteiros e deu no que deu de beleza. Essa atividade também teve um toque do movimento "Land Art" surgido na década de 60 que faz uso de materiais naturais para construir as obras de arte.
No final, simplesmente emocionante, as pessoas que brotaram do jardim, umas 50 pessoas, fizeram roda em torno do Baobá. Ele abriga as cinzas do artista plástico Estrigas. O momento foi para despertar as árvores que estão um tanto adormecidas em nossas mentes. Então, relembramos vários nomes de árvores até findar num abraço de baobá coletivo.
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http://www.minimuseufirmeza.org/
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