23 de set. de 2016

Roda de Conversa com Cláudio Oliver





Sem dúvidas uma noite especial. O Hugo Theóphilo proporcionou para poucos, com quase todos os véis presentes, uma roda de conversa fantástica com Cláudio Oliver. O encontro aconteceu no que sobrou do Calabouço que estava completamente desfigurado. Oliver é um dos germinadores da Casa da Videira em Curitiba que brota muitos projetos frutíferos. 

É bem difícil transcrever qualquer parte da conversa. Fomos submersos nas profundezas da nossa existência. Ao mesmo tempo que a conversa se ia bem humorada de vez em quando sobravam dedos na ferida do nosso modo de vida. Saí com a certeza que não temos um rumo certo mas devemos sempre caminhar e encontrar o sentido dessa estrada. Além de estar atento aos bons andarilhos que cruzam nossos caminhos.

Cheguei na conversa já com dor de cabeça e duas coisas pioram muito ela. A primeira foi que eu contei a história do Patú de D. Marlerne e pedi que ele contasse como tudo começou na vida dele. Daí o Oliver contou o caso da cabeçada que ele deu na cabra quando era criança. Uhhh! A cabra sobreviveu e ele foi bater no hospital. Certeza que ele é o que é por conta desse fato. A segunda, era que eu tinha a certeza que ia sobrar 3 dias depois do fim-do-mundo pra quem faz o que a gente faz. E isso não é verdade! Uhhhh! Hugo, atualiza ai nas tuas oficinas.

Saí fortalecido na ideia do efeito de borda que a permacultura tanto fala. As fronteiras são regiões que tem grande fluxo de energia. Assim, o que eu faço "ao meu redor", o que é possível fazer, é um porta de comunicação poderosa para interagir com o mundo. Se quer o mundo limpo, seja limpinho. Se quer o mundo mais verde, plante uma floresta. Ah! E o caba é arengueiro, tirou o couro do Hugo.

https://www.facebook.com/casadavideira/

Saber e não fazer, ainda não é saber. *
Martin Luther King Jr.

* Essa frase apareceu várias vezes na conversa com outras palavras.



  

Um comentário:

  1. Pois sim! Arengueiro mesmo... Foi o sal da conversa, rs. A pimenta foram os dedos nas feridas, mas nada que um caju doce e um gole de água não resolvesse. Foi muito especial!
    Abração

    ResponderExcluir