31 de dez. de 2016

Agrofloresta de Rua


Não tenho resistido aos espaços carentes de canteiros por onde passo. Não satisfeitos com os hectares que tenho pra cuidar pego a minha enxada, adubo e umas sementes e desço rumo a praça que fica ao lado do meu condomínio aqui Passaré. Fazer canteiro, além de um exercício para o fortalecimento corporal, é também uma meditação de limpeza mental.

Usei a palha das cassuarinas da praça para fazer uma boa cobertura. Aproveitei podas de um flamboyant para delimitar o canteiro. Espalhei sementes de melão, melancia, jerimum e ainda vou jogar uns caroços de milho e girassol. Estou só esperando a chuva firmar. A minha colheita talvez nem seja dessas frutas. A intervenção na rua, na praça, planta se(mentes) em quem passa. Vai que algum dia as pessoas descubram que a rua pode ser uma agrofloresta de possibilidades alimentícias. Bem, enquanto houver chuva estarei plantando alguma semente. É hora de plantar!

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