Entrevista - Permacultura Urbana

Entrevista concedida a jornalista Carol Areal da Rádio Universitária para o quadro Papo Reto da Revista da Educação. Conversamos sobre vantagens e possibilidades da permacultura urbana. Confiram.

Oficina "Ao Meu Redor"

INSCRIÇÕES ENCERRADAS

É muito comum ouvir das pessoas a vontade de ter plantas comestíveis em casa mas sempre esbarra na falta de tempo, espaço e conhecimento. Essa vivência permite ampliar o olhar do "ao seu redor" para transformar sua moradia numa unidade de produção de alimentos orgânicos. 

Como aproveitar os resíduos da cozinha e transformá-los em comida? Que animais podem ajudar nessas atividades? Como reinventar espaços para implantar uma horta? Quais os primeiros passos para plantar mais vida na sua moradia? Quem poderá me ajudar? Essas são algumas das questões que vamos abordar na oficina Ao Meu Redor. 

A moradia pode ser um centro de pesquisa e experiências para tornar a vida mais saudável e saborosa. O Jardim Wilton Matos vai acolher pessoas com interesse, vontade e principalmente atitude para transformar o mundo começando com o que está ao seu redor.

Inscreva-se! Indique!

Programação - DIA 18/06 - DOMINGO

8h       - Café da manhã orgânico e apresentação

8h30   - Passeio pelo Jardim

10h     - Ao meu redor

10h30 - Planos mirabolantes

11h     - Foto de encerramento

Inscrição

10 Vagas Disponíveis

R$ 30 por pessoa

Enviar mensagem para wiltonmatosfortaleza@gmail.com com as seguintes informações:

Assunto: Inscrição Oficina Ao Meu Redor

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Fotos

Jardim Wilton Matos. Clique AQUI

Oficina de Fevereiro. Clique AQUI

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Oficina de Abril. Clique AQUI

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Mandalas de Lã

A mandala de lã é uma técnica de tecer sentimentos em palitos com lãs coloridas. Meditação criativa com resultados quase sempre impressionantes, mesmo para os iniciantes como eu. A Júlia Vilela fez uma mini-oficina-particular de mandalas de lã no meu jardim. Júlia é mandaleira que tem no repertório diversas técnicas e formas. Hoje aprendi a técnica mais simples e aí segue o resultado. 

Limpeza das Caixas

Seguindo o fluxo da água da nascente, a atividade de hoje é a limpeza das caixas d'água. No sítio São Pedro há duas de 5 mil litros cada. Uma é exclusiva para suprir a casa que ainda vai ser construída e a outra é para alimentar o sistema de irrigação que estamos no processo de montagem. A irrigação vai atender uma agrofloresta que já tem área de 3000m² de canteiros e 100 árvores frutíferas variadas plantadas.

Sempre tem muita coisa para se fazer mas a gente se diverte. Eu e a Julia Vilela, adorável vivente crudívera, caímos na piscina para fazer a limpeza das caixas. Em breve, essas caixas irão receber a água limpa que vai passar por dois processos de filtragem de areia. Um filtro está no alto das nascentes e outro próximo as caixas. Claudionor preparou a base para receber o segundo filtro. E para o pai, felicidade é andar no mato e tropeçar num jerimum. Maravilhas de São Pedro!

ERGA Nordeste

Fotos: Julia Vilela

O 1º Encontro Regional dos Grupos de Agroecológia (ERGA Nordeste) aconteceu entre os dias 08 a 11 de junho no Sítio Brotando Emancipação no município de Cascavel no Ceará. Esse encontro é a preparação para o ENGA que é o nacional organizado pela Rede de Grupos de Agroecologia (REGA). 

Reunindo aproximadamente 120 pessoas, foi possível trocar ideias, afetos e experiências com iniciativas individuais e coletivas que acontecem no Nordeste. Os diálogos e as práticas que aconteceram ao longo desses dias semearam novas conexões que fortalecem uma rede importante para o futuro da humanidade. Cuidar da terra, das pessoas e das relações exige esforço, do(ação) e partilha. Entre as atividades que estavam programadas brotavam talentos e habilidades das pessoas que enriqueciam a vivência. 

Participantes desse encontro. Coletivos: Crítica Radical, REGA, NEPPSA, IPC, Flor da Moriga, Caminho, Economia Ecológica... Individuais: Julia Vilela, Deborah Paiva, Bocão, Manjari, Júlia Jardim, Thaís de Jesus, Mariana Menezes e Leandro Corrêa, Luiz R. Torres, Felipe Andrade, Marco George, Wilton Matos, Hugo Lucena Theophilo, Marcelo Sindeaux, Ivania Maria Cavalcante Alencar e Manoel Inacio Nascimento, Sandra Helena e Rosa da Fonseca.

Oficinas e vivências. Canteiros agroecológicos, alimentação viva, geodésica, forno de barro, espaço infantil, farmácia viva, canjica e pamonha, pão artesanal, trilha ecológica, observação de pássaros, minhocário, energia solar...

Limpeza das Nascentes

Já estava passando do tempo de fazer a limpeza das nascentes e do filtro de areia que instalamos no alto do terreno. Estamos no processo de montagem do sistema de irrigação e se faz necessário a limpeza de todo o sistema hídrico. Começamos nas duas nascentes. Há um sistema de captação que permite fazer a drenagem dos resíduos que vão se acumulando. É recomendado fazer de 2 em dois meses todo esse processo de limpeza. Depois da nascente, a água segue para um filtro de areia para retirar qualquer parte sólida na água. Ele cumpriu sua função visto a quantidade de material que expeliu pela drenagem. Depois disso a água segue para um segundo filtro que ainda vamos instalar próximo das caixas d'água numa altitude de 220m, distante 1,1km daqui.

Destaque para a natureza exuberante do entorno da nascente, água muita e também para o meu pai, Sr. Raimundo, que parece menino com 68 anos subindo serra e fazendo trilha de 6 horas de duração em meio a Mata Atlântica da serra da Aratanha.

Zebrinha

Zebrinha (Tradescantia zebrina)

Subindo a serra da Aratanha, a caminho da nascente do Sítio São Pedro, encontramos esse manto de zebrinhas. Sobre o chão, essa planta forma um manto, um tapete para quem segue pela trilha. É uma herbácea perene também é conhecida como lambari ou trapoeraba-zebra. O verso da folha tem uma cor avermelhada o que lhe confere a capacidade de aproveitar melhor a pouca insolação que chega no processo da fotossíntese. No verão ela quase desaparece e no inverno mostra toda a sua exuberância e beleza.

Pré-ERGA Nordeste

Aconteceu no Sítio Brotando Emancipação, há poucos dias do Encontro Regional dos Grupos de Agroecologia (ERGA Nordeste), uma reunião para avaliar as atividades realizadas para dar condições e estruturas para o evento ser realizado. Debaixo de uma mangueira colocamos os desafios superados e os que ainda estavam por vir. Um pouco da aflição para que tudo ocorra bem mas também vozes que fortaleciam o coletivo. É o primeiro grande evento do Sítio que deverá receber até 200 pessoas de todos os lugares do Nordeste. Nesse dia já se ajuntavam representantes da REGA (Rede dos Grupos de Agroecologia), do NEPPSA (Núcleo de Estudos e Práticas Permaculturais do Semi Árido), da Crítica Radical, do Caminho, do Ciclovida.

Amalteia

O mosquito aedes aegypti tem vencido fácil fácil a falta de organização dos órgãos públicos e da população. Os números de contágio só aumenta contabilizando inclusive várias mortes. Doenças graves e letais são transmitidas por ele como a dengue, zicca e a chikungunya. Os anfíbios podem nos ajudar nessa luta inglória de desequilíbrio provocado pelo homem. 

Aqui no meu jardim tem sido obrigatório a presença de anfíbios especialistas no controle de mosquitos e outros agentes transmissores de doenças. Apresento a Amalteia. Sapa cururu que chegou por aqui na lua em capricórnio para ocupar minha micro lagoa de jardim. Ela deve tá comendo muito mosquito pra sustentar sua obesidade. Fofa!