Para plantar árvores tem que acordar cedo. Se demorar muito o Sol chega esturricando o juízo. Quando cheguei os alunos ainda estava no processo de acordamento. Consegui autorização para entrar e dar uma volta na Escola. Impressionante o tanto de espaço ocioso pedindo árvores, hortas e florestas. Ainda que tenham algumas árvores, estão descuidadas ou mal posicionadas. Falta inteligência e conhecimento na escolha e no manejo. E a atitude dos alunos de começar o plantio é nobre e precisa de continuamento. Na escola deveriam ter pitombas, cajás, cajaranas, siriguelas... a cozinha podia estar ligada a uma composteira para reciclar os resíduos orgânicos e gerar adubo. Enfim, tem mais integração com a natureza já existente.
Depois do acordamento e o lanchamento fizemos uma roda de conversa. Falamos da situação na ocupação da escola, das dificuldades de mobilização e a relação com o Governo. E sobre árvores rolou a brincadeira que mostra um pouco da diversidade que podia ter na escola. Listamos 50 árvores, mas podia ser muito mais. Dicas de filme como O Homem que Plantava Árvores para inspirar e dar coragem quando se é pouco. Basta uma semente para transformar.
E vamos plantar. Usamos canteiros abandonados dentro da escola para fazer os berços e ocupá-los com um oiti e uma munguba. A missão agora é cuidar. Cuidar das pessoas, da escola e da sombra que vai chegar naquele espaço.
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