27 de ago. de 2016

Arranjos para Assobios

Caçote que surgiu no meu jardim.


X.

Borboleta morre verde em seu olho sujo de pedra.
O sapo é muito equilibrado pelas árvores.
Dorme perante polens e floresce nos detritos.
Apalpa bulbos com os seus dourados olhos.
Come ovo de orvalho. Sabe que a lua
Tem gosto de vaga-lume para as margaridas.
Precisa muito de sempre
Passear no chão. Aprende antro e estrelas.
(Tem dia o sapo anda estrelamente!)
Moscas são muto predominadas por ele.
Em seu couro a manhã é sanguínea.
Espera as falenas escorado em caules de pedra.
Limboso é seu entardecer.
Tem cios verdejantes em sua estagnação.
No rosto a memória de um peixe.
Da lama cria raízes e engole fiapos de sol.

Manuel de Barros. 
Do livro Arranjos para Assobios.


26 de ago. de 2016

No de Costume (2004)



Uma cena do passado. Lavadeiras de beira de rio, de beira de açude. Roupas coloridas ornamentando os cílios das águas. Os cantos de passar o tempo e sonhos da vida toda passar. Essa canção brotou em 2004 para entoar no monólogo "Caturra: um certo José de Alencar", escrita por Alan Mendonça e interpretada por Hertenha Glauce.

No de Costume
Wilton Matos / Alan Mendonça

A vida vai no descostume
Lava roupa, seca curtume
Sol cuarando meus sonhos
Meus sonhos indo pro mar

E vão virando oceano
De panos pra se lavar
Como lavo os olhos dos peixes
Enfeites do rio pro mar

E o sabão indo azulando
Deixando azul o lugar
A vida toda passando
Enquanto fico a lavar

O de costume da vida
Cantando histórias bonitas
O de costume da vida
Que esse rio vem me contar

Saracoteando em Devaneios (2006)



Um romance, um amor, uma dor e uma alegria ambientado numa roda de tambor de criola. O amor não escolhe lugar para nos engrandecer. E dentro dessa expressão cultural tão forte no Maranhão o repique dos tambores e do coração parece que nunca vão cessar. Quem nunca rodopiou sua saia no encanto do tambor cace uma roda nos terreiros de Fortaleza para dar uma pungada na vida.



Saracoteando em Devaneios
Wilton Matos / Lilia Guedes

Ai quanto aperreio
Eu saracoteando em devaneios
Enquanto a chuva não para
Enquanto o cortejo não passa
Enquanto essa nêga não vem

Ai que sofrimento
Em toda vida um só tormento
O coração que não obedece
Quem disse que dor engrandece
Nunca chorou por ninguém

Ai só me resta cantar
A canção que nunca vai acabar
Que serve de acalento
Pra esse meu desalento
Que não sei se vai ou
Que eu não sei se vai ou se vem
Se vai ou se vem

Sou da fúria crivador
Repicando ao meu amor
Que passa na pungada
Roda a saia cheia de graça
Desafia meu tambor

Espero o santo deixar
Para fazer meu tambor cantar
Espero sua cor
Minha negra fulo
Que dança até me acabar

20 de ago. de 2016

Plantemo-nos!


Dramatização para os participantes da Oficina de Práticas Permaculturais Urbanas - Ciclos Sustentáveis na Semana de Biologia da UFC em 2014 entenderem o crescimento da árvores após o plantio de uma árvore nativa. Aplicando a metodologia não verbal de educação da natureza no ensino acadêmico.

Árvore e Flauta: Wilton Matos
Fotos: Narriman Reis

Aranha

Não identificada. Nephilidae?


Uma aranha de 5cm passeava no terreno onde está previsto fazer a casa. São os animais que vamos ter que conhecer e aprender a conviver. Essa aranha eu não consegui identificar. Aceito ajuda.

Mamão de Jardim


Colheita de mamão do jardim de hoje. Cinco quilos bem pesados. Nem sei quanto custaria porque faz tempo que eu não compro mamão. Esse já é o segundo pé e o terceiro, que vai substituir o que está produzindo, já está crescendo. Esse aí é um mamão sem dinheiro, sem veneno, sem gasolina e bem docinho.

Um mamoeiro tem um ciclo de vida de 2 anos e quando começa a produzir dá mamão que sobra, para alegria dos vizinhos. Agora, porque você na planta mamão em casa? 

19 de ago. de 2016

Macaco Prego

Chamego de macaco-prego


Sempre encontramos pedras sobre outras pedras grandes pela trilha. Logo descobrimos que se trata de ferramentas dos macacos-prego que utilizam para quebrar cocos, babaçu ou babão. Apesar de ariscos, não são difíceis de encontra-los no Sítio São Pedro. Sempre estão em bando. Quando nos aproximamos, um sentinela avisa para os outros que sobem em retirada para os galhos mais altos da floresta. São considerados os primatas mais inteligentes pois são capazes de produzir pequenas ferramentas. Além do uso da pedra como feramenta, quebram e desfolham galhos para caçar calangos entocados nas frestas. São vorazes na hora de comer. Os nativos dizem que é bem difícil a convivência pois eles invadem as plantações pra comer. Vamos ver como vai ser tê-los como vizinhos.


Percevejo

Não identificado

Percevejo também conhecido como maria-fedida, maria-peidona. Essa maria aí pegou carona na minha mochila mas não liberou nenhum odor mais forte. Não encontrei a espécie mas parece ser da família Pentatomidae desses insetos.

Pajeú

Fruto do Pajeú (Triplaris gardneriana)

O pajeú tem um fruto com uma tecnologia aerodinâmica singular. Ao se soltar da árvore, o fruto desse num movimento circular como se bailasse um "dervishe" até pairar no solo fértil da floresta. O pajeú produz muitas sementes que são fáceis de coletar, seja no chão ou nos pequenos pajeús.

Fizemos uma boa coleta e dispersando as sementes no terreno das nascentes. Aos poucos vamos substituir as bananeiras. Essas estavam entupindo a nascente com excesso de matéria orgânica e consumo de água. Para reflorestar vamos usar somente árvores nativas e o pajeú é uma das escolhidas.

Saiba +
Projeto Verde - Conheça e plante árvores

Caninana (Spilotes Pullatus)

Caninana (Spilotes Pullatus)
Os encantados da floresta do Sítio São Pedro nos enviou mais uma criatura de beleza singular. Encontramos uma cobra caninana, talvez de 2 metros de comprimento, chegando no mirante da Jubaia. Chegamos bem perto da serpente mas um nativo que estava com a gente se assustou muito. Ela se afastou rapidamente subindo pelas árvores mostrando a sua fama de cobra ágil e rápida. É conhecida por ser agressiva, embora não seja peçonhenta. Bem, ela estava num dia de paz e ficou nos observando de longe. 



 Saiba+

Água no Terreno da Casa

Cladionor obervando a riqueza que vem de dentro da Terra.

Pelos princípios da permacultura a prioridade é a água. Sem ela não podemos fazer quase nada. No Sítio São Pedro são cinco olhos d'água e por enquanto estamos utilizando um deles. Inteligamos com 1100m de mangueira com 1" do local da nascente até onde será construída a casa grande. Enquanto a casa não é construída vamos começar com um pomar bem diversificado de frutas.

17 de ago. de 2016

Planejamento da Agrofloresta

Lista de Presença: Raimundo Matos, Raimundo, Hermano Custódio, Lise Souza, David Bandeira, Rosa da Fonseca, Betânia Bandeira, Adriana Wanderlay, Hugo Theóphilo, Frasncisco Célio, josé Pitaguary, Sandra Helena, Wlailton Ipui, Hermano Filho e Wilton Matos (fotógrafo).

O planejamento de uma agrofloresta é de grande valia. Nesse momento definimos a direção e o tamanho dos canteiros de produção e de cobertura. Selecionamos os consórcios que vão acontecer, os espaçamentos já prevendo os estratos do futuro. É importante conhecer bem as plantas para poder organizar prevendo a distribuição e o tempo do seu crescimento, a necessidade de Sol. Vemos a quantidade de mudas e sementes que vão ser necessárias para o dia do plantio.

É aqui que vemos a complexidade e a infinidade de possibilidades da agrofloresta. Se torna emocionante a oportunidade de sempre estar experimentando a relação da terra, das plantas e das pessoas que fazem parte da agrofloresta.

Tarântula (Lasiodora difficilis ou Lasiodora parahybana?)

Lasiodora difficilis ou Lasiodora parahybana?
Voltando da trilha da nascente encontramos essa tarântula. O seu tamanho é um pouco maior que um palmo de mão. Caminhava tranquilamente na mata do Sítio São Pedro. Essas espécies de aranha possuem pelos urticantes que usam como primeira defesa para afastar os predadores. Uma segunda opção são suas presas que usam para inocular uma toxina que é inofensiva para o homem embora sua picada seja bem dolorosa. Os machos vivem até 7 anos e morrem após o acasalamento e as fêmeas podem viver até 25 anos. Comem pequenos animais, pássaros, roedores e anfíbios e até outras de suas espécies pois apresentam canibalismo. Seguimos nosso caminho sem saber se era macho ou fêmea.


16 de ago. de 2016

Virgo

Virgo (Rhinella jimi)

O Virgo é o novo morador da minha lagoa. Ele chegou meio sisudo mas já se ambientou no condomínio. Tanto que já fez um passeio na casa vizinha e voltou dentro de um saco. Depois de um tempo ele já descobriu que o lugar dele, seguro, é aqui entre o jardim e o quintal. De dia vai dormir na sua casinha no quintal e a noite faz suas refeições com deliciosas muriçocas na lagoa do jardim. Essa época é de muitas. Ah! Se houvessem mais sapos em Fortaleza!!!

15 de ago. de 2016

Forno Solar

Arroz e legumes
Pão de queijo de legumes.
Quando as chuvas se vão é tempo de colocar o forno solar pra funcionar. Com o Sol tinindo no céu do Ceará, e sem previsões de chuvas nenhuma por aqui, temos uma fonte inesgotável e pouquíssima aproveitada: o Sol.

Tenho um forno solar que cabem três panelas pequenas. Dá pra fazer muita comida para 3 ou 4 pessoas que comem moderadamente. Nele não se faz frituras só cozimento que é demorado, leva de 3 a 4 horas dependendo das nuvens. Por isso, quando saio de manhã muito cedo para o trabalho eu já coloco ele no lugar. Liga no automático depois que o Sol faz aquele espetáculo no céu do amanhecer. Ao voltar do trabalho, encontro a comida pronta, quentinha e saborosa. Nesse forno os alimentos não queimam, então não precisa se preocupar com o tempo.

Já testei com peixe, frango e bode e o cozimento é perfeito. Então, dá pra reduzir o uso do gás de cozinha que é caro pra ampliar o uso do Sol que é dado pela natureza.

Se quiser adquirir um é simples. Faça o seu! O José Albano é um grande divulgador, incentivador e cozinheiro de forno solar. Ele disponibilizou um manual passo-a-passo. Divirtam-se montando um e bom apetite para quando ele tiver funcionando.

Manual para Construir o Forno Solar
https://fornosolar.wordpress.com/construindo-o-seu/

Forno solar desligado
Panela preta são melhore
Cozido de Bode
Cozido de Frango

O Canto de Odoiyá (2014)




Yemanjá é um dos Orixás mais reverenciados, mais cantados, mais presenteados. Há dois dias de celebração para ela, sendo 2 de fevereiro e 15 de agosto, onde as casas de candomblé e umbanda, respectivamente, vão à beira-mar para fazer suas oferendas. Rainha das águas do mar e mãe de quase todos os Orixás. Ela é fecundidade, a força da natureza e o amor materno de proteção.


O Canto de Odoiyá
Wilton Matos / Aluísio Ti Aganjú

O afoxé Oba Sá Rewá
Vem cantar os segredos
Os segredos desse mar

Com suas lindas sereias
As vozes que vem do mar
Com suas lindas sereias
E o canto de Odoiá

Olo dò fí olo dô
Ìya kèkèré
Olo dò fí olo dô
Ìya kèkèré

Yamassê, Ôgunté, Assessú e Assabá
Salve todas elas
Todas mães de Orixás

O mar é sua morada Odoiá
E na praia vem saudar Odoiá
Os festejos e presentes
Que acabamos de ofertar

11 de ago. de 2016

A Semente da Mudança (2016)


A semente é uma tecnologia de transformação. Será por isso que os homens perversos querem dominá-la? Não deixemos! Plantemos o nosso alimento, o amor, a liberdade, a alegria. Vamos mais além: plantemo-nos! A mudança é necessária. É preciso ter consciência para nos guiar nos novos caminhos que estão surgindo. Companheira Rosa! Honra e gratidão pela parceria, por suas lutas, pela ternura e por sua história que não é escrita mas cravada a cada dia.


A Semente da Mudança (Ciranda da Emancipação)
Wilton Matos / Rosa da Fonseca

Venha pra roda
Venha pra roda cirandar
Deixe de medo da crise
Não se barbarize
Venha se emancipar

A natureza
Ela mostra o caminho
E o nosso guia é a consciência, o despertar
Eu vou plantar, eu vou colher
Eu vou regar
A semente da mudança vai agora germinar

A humanidade
Nunca se viu tão doente
E segue um rumo que pode se exterminar
Eu vou seguir, eu vou gritar
E proclamar
Por toda a humanidade, hoje vou me emancipar

Mandala das Letras (2010)


Se cabe mais poesia no meu jardim?! Cabe demais! Os versos abrange mais que a minha vida. O poema vai além, sempre está. Matéria prima de minhas canções. Cirandas e sentimentos que rodopiam em notas musicais. Fecham-se e se abrem em ciclos que pousa no pensamento de quem se faz presente no sentido das palavras.

Mandala das Letras
Wilton Matos / Henrique Beltrão / Alan Mendonça


Cabe um poema a cada instante
A ponta da pena se faz tinta
Em versos que aproximam o distante
Se abrange a vida e não finda

Cada letra tem seus caprichos
Uma uma pousam no papel

De arraias e arreios andarilhos
Serenando aquarelas num dossel

Alheias senhoras dos sentidos
Em ciranda, tecendo mandalas
São asas e ventos, ventre e umbigo
Sempre ficando e arrumando a mala.

9 de ago. de 2016

Visita à Toca de Assis


O curso de Jardim Comestível ainda alimenta encontros e vivências. Hoje, alguns dos participantes deste curso, seguiram para uma visita à Fraternidade Toca de Assis no bairro Damas de Fortaleza. A aspirante Lidiane e a Freira Lidiane Maria nos receberam, mostraram e contaram tudo sobre o que acontece ali.

Da casa partem diversas atividades que confortam e aliviam principalmente as mulheres na condição de rua. Uma dedicação na busca pela dignidade e reconciliação dos laços familiares dessas pessoas. A Toca de Assis é um ponto de passagem para essas buscas. 

Aspirantes, noviças e freiras tem uma vida de renuncia e dedicação a essa missão. Conseguem manter uma harmonia no ambiente que faz a gente vibrar junto. Há uma capela acolhedora. Na porta, talhado na madeira, um pelicano alimenta seus filhotes com a própria carne simbolizando Jesus Cristo. Todos os ambientes cuidadosamente ornamentados.  

Em breve a Toca de Assis será vizinha do Caminho no Condomínio Espiritual. Isso deu mais força ao convite para participação delas no grupo Agrofloresta Caminho. É mais biodiversidade na floresta do CEU.

Nesse dia ainda comemoramos o aniversário do Paulo. Ele já passou pelo Caminho e agora trabalha para a Administração do CEU. Saúde, paz, alegria, amor e felicidade! Nessa festa, além das pessoas da Toca, ainda estavam o Marlin do Intervalo, o Raimundo da Anspaz; Lidiane e Larissa da Toca de Assis; eu, Manuel e Marilac do Caminho.

6 de ago. de 2016

Baobás e Pequenos Príncipes

O Pequeno Miguilin celebrando um ano do plantio do seu Baobá. (foto: Rodolfo Silva)
São de pequenas sementes, atitudes, bebês, sorrisos, abraços, canções que se formam os grandes eventos de nossa vida. Começam assim, picototinhos. Pode partir de um Pequeno Príncipe e seguir até que os impossíveis estejam mais presentes em nossa vida. E um dia ganhei sementes de Baobá para fazer imensidões.

Enquanto o Pequeno Príncipe revira o universo para resolver o problema dos baobás no planeta B-612 aqui na Terra o movimento é inverso. Espaço é o que não falta para muitos baobás. Em 2012, ganhei do pernambucano Gilberto Vasconcelos do Bioma Urbano um fruto da árvore cheio de sementes. Comi o fruto e guardei as sementes. Recebi todas as dicas de germinação e cultivo. Agora, sempre que se há um sentido planto um baobá.  É uma árvore com tanta importância, poder e significado que não se deve plantar em vão. Ela deve marcar as celebrações, os nascimento, as memórias e as partidas.

Aqui, algumas dessas sementes que germinaram. O Miguilin, celebrou um ano de plantio com um abraço de baobá, e já fazem 4 anos do plantio. No sertão do Cedro há dois baobás nas terras de meu pai e minha tia em memória dos meus bisavós, um para Mãiôta e um para Paiôto. No sítio Brotando a Emancipação para a partida de uma companheira de luta num plantio emocionante. E o próximo a ganhar o chão será no Sítio São Pedro para a partida da minha vó Jucileide.

Na terceira encarnação eu passo por aqui para admirar as imensidões. As pequenas sementes que viraram baobás, os pequenos príncipes que se tornaram grandes reis. Para ser grande, cultivo em mim a essência de semente.



Na empresa
Sítio Paiôto - Cedro
Sítio Brotando a Emancipação


























3 de ago. de 2016

Agrofloresta em Análise


Esse dia foi dedicado a análise e coleta de dados do terreno. Conhecemos o trado, ferramenta utilizada para coletar amostras do solo, apresentado por Hermano Custódio. Ele mostrou como coletar e observar o solo. Ainda coletamos material para análise físico-química e biológica. Tirada as medidas do terreno, declividade de 0,625% e 456m² de área para implantarmos a agrofloresta. Verificamos os dados de clima, ventos e disponibilidade de água. A vegetação nativa ainda vamos realizar uma trilha para inventariar as espécies existentes.

Houve dois momentos bem interessantes. Um foi o depoimento da Lise Souza sobre o andamento das atividades no seu terreno em Itaiçaba já aplicando as orientações que o grupo vem desenvolvendo. E o outro foi com o Hermano Filho, que não é filho do Hermano Custódio. Ele trouxe do encontro com a Neide Rigo do blog Come-se várias sementes e tubérculos para nossa apreciação. O Hugo não conseguiu manter o controle. Vê-se nas imagens. E assim a casa de sementes começa a acontecer.

Estiveram presentes: Edson, Gil, Jeannette Pouchain, Hermano Custódio, Jonathan, Lise Souza, Francisco Célio, Camila Gonçalves, Vanda Maria, David Bandeira, Silene Gonçalves, Hugo Theóphilo, Betânia Bandeira, Raimundo Matos, Adriana Wanderley, Lena Iório, Hermano Filho, Rosa da Fonseca, Sandra Helena e Wilton Matos

Próximo encontro será de planejamento.